Retrocesso no combate a corrupção
ADCE Minas Gerais lamenta decisão da Câmara Federal
A Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE-MG) lamenta a decisão da maioria dos deputados federais, em votação ontem na Câmara, que votaram contra a permanência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) no Ministério da Justiça sob o comando do ministro Sérgio Moro. Na pasta o órgão cresceu e ganhou eficiência aumentando sua integração com outras áreas do ministério – algo essencial para o combate a crimes ligados à corrupção, como lavagem de dinheiro.
O presidente da ADCE Minas Gerais, Sérgio Frade, ressalta que dentre as inúmeras raízes da crise que a sociedade brasileira enfrenta, a principal é a ausência de princípios éticos e morais e a falta de compromisso com o bem comum.
“A ADCE entende que as condições atuais brasileiras requerem compromissos dos homens públicos diferentes do que se pratica, e que um futuro melhor só será possível se todos, no exercício das suas funções, possam transformar nossa sociedade, resgatar a dignidade humana, a autoestima e garantir uma vida melhor para as futuras gerações. Precisamos ser firmes no combate à corrupção e intransigentes na malversação dos recursos públicos, com benefícios diretos para o bem-estar e a prosperidade da nossa sociedade”, enfatiza Sérgio Frade.
Por 228 votos a 210, os deputados mantiveram o Coaf no Ministério da Economia, contrariando o projeto do Governo.
Sobre a ADCE
A ADCE é filiada à UNIAPAC – União Internacional de Associações de Dirigentes Cristãos de Empresa, entidade fundada na Bélgica em 1931, atualmente com sede em Paris e presença em 37 países da Europa, América Latina, África e Ásia. Com o objetivo de formar, conscientizar e disseminar a cultura dos valores cristãos no meio empresarial, a UNIAPAC sempre se posiciona acerca dos assuntos contemporâneos que afetam a vida das pessoas e busca contribuir no debate de como as empresas e seus líderes podem atuar, por meio do trabalho e da sua participação ativa, para a construção de um mundo mais humano, justo e fraterno.